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"Morte Acidental" Nota de Falecimento de Maria Eduarda Fardelone de Carvalho com 25 anos de idade

Corpo de jovem que morreu após amiga disparar arma de PM sem querer será velado e enterrado em Santa Rita do Passa Quatro

Maria Eduarda Fardelone de Carvalho, de 25 anos, morreu em um apartamento no Guarujá, no litoral de São Paulo.


PM foi preso e amiga pagou fiança e responderá em liberdade.


O corpo da jovem Maria Eduarda Fardelone de Carvalho, que morreu após ser atingida por um tiro acidental em Guarujá, litoral de São Paulo, será velado e enterrado em Santa Rita do Passa Quatro, no interior de São Paulo, na terça (22).


Na noite de domingo (20), a vítima de 25 anos foi atingida após uma amiga, de 24, mexer na pistola de um policial militar de folga em um apartamento.


O policial militar foi preso.


Já a autora do disparo pagou fiança e responderá o crime em liberdade.


Velório e enterro


O corpo de Maria Eduarda, que deixa um filho, será velado na terça-feira (22), a partir das 6h, no Velório Municipal “Ernesto Andreghetto” de Santa Rita do Passa Quatro.


O enterro está previsto para 10h no cemitério Municipal Campo da Paz.


Tiro acidental


De acordo com informações da Polícia Civil, um grupo de amigos composto por homens e mulheres alugaram um apartamento na Rua Allan Kardec, no bairro da Enseada, para passar o fim de semana.


Na noite de domingo (20), dentro do apartamento, uma das mulheres pegou o armamento do PM, de 28 anos, que era amigo dela.


Ela passou a manusear a arma, que disparou de forma acidental.


Maria Eduarda foi atingida, não resistiu ao ferimento e morreu.


A Prefeitura de Guarujá informou que o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu 192) foi acionado para atender a ocorrência.


No local, a equipe encontrou a mulher, que apresentava ferimento na face, causado por arma de fogo. O óbito foi constatado no local.


O que disse a amiga?


De acordo com informações do boletim de ocorrência, a jovem que efetuou o disparo disse em interrogatório que estava na sala com Maria Eduarda e o policial militar.


Ela não sabia que o rapaz estava armado, mas o viu colocando a pistola na cintura e ficou curiosa.

A jovem pediu a arma ao policial, para manusear, e ele teria alegado ser perigoso, já que ela não tinha experiência.


Apesar disso, o PM teria tirado a arma da cintura, retirado as munições e entregado na mão da mulher.


Ela contou à corporação que Maria Eduarda pediu para ver a pistola também, então fez um movimento com o braço direito com menção de entregá-la à amiga.



Segundo a jovem, ela não sabia que havia um projétil na câmara de disparo e tampouco conhecia o mecanismo de funcionamento da arma.


Ela acreditava que, ao tirar o 'pente' de projéteis da arma, o amigo havia retirado toda a munição.


O que disse o PM?


O PM, por outro lado, disse que não entregou a arma à amiga.


Ele afirmou que manteve a pistola guardada e, que pouco antes do disparo, a colocou em cima do sofá enquanto calçava o tênis.


Ele escutou as duas jovens comentando sobre a arma e, em seguida, ouviu o disparo.


Logo na sequência, viu Maria Eduarda caída no chão e a outra mulher jogar a arma no sofá.


Homicídio culposo


O caso foi apresentado na Delegacia Sede de Guarujá, onde um boletim de ocorrência foi registrado como homicídio culposo – quando não há intenção de matar – e porte ilegal de arma de fogo de uso permitido.


A arma do PM foi apreendida.


A Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP-SP) informou que a Polícia Civil investiga a morte da mulher de 25 anos.


Tanto a autora do disparo quanto o PM foram presos em flagrante.


A mulher pagou fiança de R$ 1.500 e, com isso, responderá em liberdade.


Já o policial foi encaminhado ao Presídio Romão Gomes.


  • COMUNICADO DO NOTICIAS GUARIBA

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